Quem
conta uma história acende uma luz no mundo!
Essa
foi a frase que me impactou ao ouvi-la (mesmo depois de adulta), em uma contação
de história. A cada vez que eu ouvia uma história ficava cada vez mais fascinada
com as emoções e encantamento que essas histórias me traziam. Até o momento em
que decidi entender porque as mesmas histórias mexiam comigo; e cada vez que eu
as ouvia, era como se fosse a primeira vez, sempre descobria algo novo.
Para ser ainda mais sincera, decidi utilizar
essa relação entre mim e a contação de histórias como tema para o meu TCC e deu
super certo!
Busquei a experiência do contador de
histórias mais legal que eu conheço (meu mestre Alexandre Camilo!) e fiz o
Curso de Contação de histórias ministrado por ele. A principio frequentava as
aulas como uma observadora, apesar de muito resistir, não tive como escapar fui
atraída pelo poder das palavras que ia encontrando nos contos transmitidos por
meus colegas contadores. Concluí o curso e hoje, quando tenho oportunidade faço
apresentações voluntárias disseminando essa “arte da palavra”.
Cada vez que apresento um conto, aprendo
muito mais dele e ele ganha um pouco mais de mim. É magico!
Início
da contação
Contar histórias é uma prática muito antiga
nos países de tradição Oral. As pessoas se reuniam em volta da fogueira para
ouvirem histórias que sempre tinham ensinamentos. Quem contava as histórias
geralmente eram as pessoas mais velhas, pois eram consideradas as mais sábias
pelo grupo.
Tempos atrás, as histórias eram consideradas
como medicamentos. A partir de uma enfermidade, o médico receitava uma história
condizente para o paciente pensar e assim ficar curado.
Contos
de fadas
Charles Perrault, na França, decidiu compilar
as histórias que ouvia pelas lavadeiras quando levavam seus filhos ao trabalho,
surge assim o primeiro registro dos contos de fadas. Com este trabalho, Perrault
abriu caminhos para outros escritores assim como os Irmãos Grimm e Andersen. As histórias que hoje conhecemos foram
modificadas até chegarem a essa forma final, o fato de cada escritor as ter
modificado, justifica tantos finais diferentes da mesma história.
Existem muitas coisas sobre a Contação de
histórias para serem explicitadas e divididas, por isso quero convidá-los para
a apresentação do meu TCC “A contação de histórias no Ensino Fundamental II”,
dia 1/12/12 às 14h na Unisantos Campus Dom Idílio: Av. Conselheiro Nébias, 300.
Nesta apresentação, aprenderemos muito mais sobre
essa arte que mesmo depois de tantos anos continua a encantar tantas pessoas ao
redor do mundo.
Quer
aprender? LÊ VOCÊ!